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Artigo sobre o Rhino e sistemas BIM

O Enzyme publicou um artigo, de Eugenio Fontan, sobre a crescente utilização do Rhinoceros em arquitetura e as opções para o intercâmbio entre ele e os programas que trabalham com o sistema BIM, como o Revit e o ArchiCAD.

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Por: Adminin  

Em: 27/07/2018 08:02

O Enzyme publicou um artigo, de Eugenio Fontan, sobre a crescente utilização do Rhinoceros em arquitetura e as opções para o intercâmbio entre ele e os programas que trabalham com o sistema BIM, como o Revit e o ArchiCAD.
Andre, acabei de ver esta excelente postagem, e lhe pergunto? Como a galera ou a comunidade 3D1 vê o poder e a versatilidade - sem par - do Rhinoceros? Gostaria de ver ou sentir esta perspectiva e opinião, mesmo que a engenharia ou arquitetura, concretamente falando, não seja a minha praia. Você pinçou três excelentes e bem distintos que mostram muito bem a versatilidade ímpar do Rhino. Parabéns pela excelente publicação que eu deixei passar, rs. Gostaria de lhe parabenizar por estar agora publicando, sempre que possível, inúmeros exemplos e trabalhos.
Abração fraterno,

Marcelo Baglione
Oi Marcelo, tudo bem?

Eu não sei se é assim em todas as áreas, mas em arquitetura as coisas acontecem num estilo de manada, alguns bons artistas publicam projetos lindos com um programa e todo mundo vai atrás.
Depois que isso acontece, pode aparecer o que for que ninguém dá bola, a não ser que passe a aparecer com frequência projetos muito bons em um novo Render ou programa, dai o pessoal começa a migrar em peso, como aconteceu com o SketchUp e Lumion, por exemplo.

Como o Rhino foca mais na parte técnica do que na parte artística, ele acaba não chamando tanto a atenção destes usuários, pois o que importa para o pessoal de arquitetura é principalmente o realismo das imagens.
Eles só vão se tocar do poder do Rhino se começar a aparecer muita imagem linda de maquete renderizada no Rhino.

Veja o caso do Unity, ele é muito melhor para maquete do que o Unreal, tem efeitos de iluminação importantes para maquete que o Unreal não tem, mas como todos os bons projetos que apareceram de maquete interativa foram feitos no Unreal, ninguém nem liga para o Unity.

Abração e tudo de bom.

André Vieira
Bem, acho que você resolveu a equação, Andre! E tinha compreendido que existia uma justa demanda dos arquitetos e demais profissionais. Contúdo, seu trânsito e experiência em outros programas ajudam a gente a ter uma visão mais ampla da realidade; no caso, tanto da onda, da moda ou como você diz... "da 'manada'". Será que as pessoas entendem o que você tem como representação de "manada?" Hahahahahahahahaha. Tanto você como eu, sabemos que o Rhinoceros possui recursos mais do que amplos, atualmente, para para atender estas solicitações: realismo no resultado final para fins de apresentação de produto, bem como para a parte propriamente técnica, tais como modelagem ou a parte propriamente 3D, como a de cotas (cotagem) para confecção das resquisições em 2D. Olha, para lhe ser bem sincero, até então, eu nunca tinha estudado a parte de cotas. Como ela não foi muito bem lecionada, ainda a tenho como complexa, difícil, pois trabalha com algo importantíssimo: escala. No fundo, sei que é fácil, mas como disse, o tema não foi aprofundado e considerei mal apresentado.

Por quê?

O professor tinha como método didático, apresentar desafios. Dave um explicava, dava um exercício e depois resolvia. Isso não é método de ensino; termina se transformando em prática e exercício explícito de hedonismo em 3D. Digo e repito: sou completamente 1/2 101% imbecil; logo, tenho que aprender a coisa bruta, sem maiores requintes ou seja lá o que for.

Seu trânsito e entendimento em outras searas, como do Unreal e Unity, mostra a mesmíssima coisa, mas fazendo uso de outro ambiente ou programas. Andre, você fechou a questão. Parabéns. Abração fraterno, Marcelo Baglione
Oi Marcelo, tudo bem?

Olha como seria simples a solução racional do problema, o Rhino custa 995 dólares e o V-Ray 730 dólares, com isso a pessoa já faz maquete 3D e 2D com toda a documentação e renderiza com realismo igual no Max.
Se ainda quiser um sistema BIM vai pagar mais 795 do Visual Arch.
Então, para ter um sistema completo e prático, onde só terá que modelar a maquete uma única vez a pessoa vai pagar 2520 dólares.

Enquanto isso só o 3ds max custa 1505 dólares, mais 730 do V-Ray e mais 2250 do Revit, somando 4785 dólares.
Além disso ainda terá que modelar a maquete duas vezes, pois o Revit não cria maquete detalhada para visualização realista em 3D.

Concorda que isso deveria ser argumento mais do que suficiente?
Mas as coisas não funcionam assim, eu acho incrível!

Abração e tudo de bom.

André Vieira
Sou 1/2 imbecil até para somar, mas o mínimo rasteiro e incipiente que possuo, dá para lhe dar total razão. Não só quanto ao custo benefício, Andre, mas, do mesmo modo, em relação a crítica da "onda" por onde caminha a manada. Sabe que dá um título de filme? Hahahahahahaha.
Abração fraterno,

Marcelo Baglione

P.S.: Andre, estou com um tutorial super recente do Rhino. Logo que tiver uma posição a respeito, lhe passo as informações.
Oi Marcelo, tudo bem?

Além do custo benefício tem também a questão da mão de obra, pois no Rhino você modela com alto nível de detalhes e gera a documentação 2D numa boa junto com a maquete realista, no Revit você modela para criar a documentação 2D e depois tem que editar tudo no 3ds max para criar a maquete realista.

Parece que este comportamento de manada é meio comum em várias áreas, pois quando um programa se estabelece numa determinada área é difícil mudar porque os usuários não querem aprender tudo de novo.

Quem consegue se estabelecer num destes nichos está tranquilo e os outros que precisam brigar para roubar uma fatia do mercado.

Abração e tudo de bom.

André Vieira
Apenas para agregar mais curiosidade na informação, Andre.

Eu sei que o BIM - Building Information Modeling ou Modelagem da Informação da Construção é um conceito voltado para o setor de construção; embora ache - e somente ache - que deve existir algo similar em vários setores industriais. Enfim, não conheço, porém é lógico.

Pergunto. Já há algo semelhante no setor artístico? Digo: a aplicação deste mesmo conceito em estúdios, produtoras, etc.
Abração fraterno,

Marcelo Baglione

P.S.: Engraçado, lembra muito, só que num estágio avançadíssimo, a antiga linha de montagem criada pelo Henry Ford (1863-1947) nos primórdios da indústria automobilística em massa nas primeiras décadas do século passado.
Andre e demais colegas, boa tarde. Quando você trabalha com este conceito - acho eu -, o BIM não é uma simples base de dados de todo um trabalho ou projeto. Não é Base de Dados, não! É um conjunto de arquivos com Informações. Portanto, é muito mais do que simples dados: Ele se transmuta numa Base de Informações Lógicas; por isso é uma vital e importantíssima Plataforma Secretária de Inteligência ou simplesmente uma Fonte de Inteligência. O conceito aplicado a projetos industriais secretos ou protótipos que não podem vir à tona de jeito e maneira alguma, tornariam o BIM, sim!, numa mega estrutura de Inteligência, a qual só poderia ser acessada, seja em que parte ou estágio que for, por pessoas altamente credenciadas e da mais absoluta confiança. Por conseguinte, envolveria um complexo modelo de criptografia compartilhado; ou, dependente, setorizado, por razões de segurança. Portanto, estou me reportanto a algo que se opõe a todo este trabalho de proteção que é a espionagem industrial, de construção, arquitetura ou engenharia; bem como nas indútrias navais, aeronáutica e automobilística.

Enifm, estou querendo dizer que o conceito BIM, visto sob este ponto de vista, se metamorfossei numa inteligentíssima arma - possível - de contraespionagem, num poderoso Cofre Digital.

Por exemplo, em projetos altamente secretos, seriam semelhante as estruturas de grupos terroristas, onde você trabalha numa célula, sem contato com a outra, embora cada célula tenha ciência do projeto que está em andamento.

Haveria de existir, por sua vez, uma Direção, um tipo de pequena elite altamente capacitada, para acompanhar, de cima e sem qualquer tipo de véu ou fronteira, a integralidade do trabalho ou doprojeto.

Andre, uma trip não custa nada, né? Só espero que você não solicite a minha internação numa clínica veterinária de segurança máxima. É apenas e somente um ponto de vista, uma possibilidade ou reflexão.
Abração fraterno,

Marcelo Baglione
Oi Marcelo, tudo bem?

Um exemplo simples e prático do uso de sistemas BIM em arquitetura e engenharia é o trabalho de calcular o preço da obra, pois num sistema comum igual o AutoCAD você terá que medir a área de todas as paredes para calcular quantos tijolos, cimento, reboco, massa corrida, revestimento e tal vai precisar, o mesmo para os pisos, telhado, esquadrias e todo o resto.

Num sistema BIM a parede possui as informações de quantos tijolos, cimento, reboco e revestimento precisa por metro quadrado, então, no final o programa calcula sozinho o quanto vai gastar para fazer todas as paredes da casa, facilitando muito a vida dos projetistas.

Então, as informações que estão embutidas em cada objeto do projeto são para ajudar na cotação das coisas, pode ser quantidade como no exemplo acima, mas poderia ser peso num sistema de CAD voltado para aviões e veículos como o Catia, por exemplo.

Por isso que é importante todos do projeto terem acesso para realizar os cálculos automaticamente, não são informações sensíveis na maioria das vezes, mas é claro que ninguém na Boing vai deixar qualquer um ver as famílias de objetos de engenharia aeronáutica que usam nos seus projetos, pois têm todas as informações das peças.

Quem tiver acesso vai saber todos os detalhes de cada peça, então, é muito pior do que roubar um projeto antigamente, que só tinha o desenho.

Na área artística não é comum ter que cotar coisas, então, que eu saiba nenhum programa tem algum sistema parecido com BIM, porém, vários programas possuem sistemas de Metadata para embutir informações nos arquivos 3D com o objetivo de facilitar a busca (Asset Tracking) e transferência de objetos entre programas de CAD preservando as informações.

O do 3ds max fica no Object Properties > User Defined.

Abração e tudo de bom.

André Vieira

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