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Tutoriais - Diversos

Entendendo as câmeras reais e virtuais

Entendendo e associando uma Câmera Fotográfica real com a Vray physical camera.

Bom, depois de quebrar um pouco a cabeça, resolvi fazer esse tutorial pra que ficasse mais fácil o entendimento e a associação da VRay Physical Câmera com uma câmera fotográfica real.

Vamos lá então, a VRay Physical Câmera permite que você use parâmetros reais de uma câmera fotográfica, com todas as configurações e opções proporcionando resultados mais próximos a realidade.

?Fotografia é uma técnica de gravação por meios químicos, mecânicos ou digitais, de uma imagem, a palavra deriva das palavras gregas ????? phótos (\"luz\"), e ?????? graphis (\"estilo\", \"pincel\") ou ????? graphê, significando \"desenhar com luz\" ou \"representação por meio de linhas\", \"desenhar\".

Fonte: FotoNostra - Fotografía y diseño digital - Spain - Espanha.Versão brasileira: Fototécnicas - Fotografia Analógica e Digital - SP - Brasil - Brazil.
Diante desse raciocínio, vale observar que a qualidade dos resultados está ligada diretamente a correta aplicação da iluminação ambiente, neste caso, o foco principal dos meus estudos foram basicamente cenas externas, utilizando a VRay Sun e a Sky nos seus parâmetros default, simulando assim a intensidade solar de um dia de céu aberto (detalhes que alteram os resultados de acordo com as intensidades, mas neste caso, vou me fixar apenas nas regulagens da VRay physycal câmera).

Para um melhor entendimento e associação, vou usar o painel de controles da VRPC (VRay physical Câmera no Max 9.0) e a imagem de uma máquina fotográfica real e seus comandos.
Ao final dessa apostila, acrescentei algumas fotografias reais com as respectivas regulagens, para facilitar a associação com o ambiente virtual.

Na realidade, eu também estou em fase de aprendizado, fazendo testes e ajustes na Vray physical câmera, e esta apostila é basicamente uma síntese do material que andei acumulando em meus estudos, tenho certeza que é interessante, principalmente para que todos possam avaliar e, fazendo testes e ajustes, venham a somar e mesmo, esclarecer dúvidas que possam ter gerado esse material.

Film gate (mm) (FORMATO DE PELÍCULA)
Ficou pré estabelecido internacionalmente o uso deste padrão, pois é o formato mais usado por profissionais e amadores, e tem o nome de 35 mm
pois esta é a medida de largura da película, além de ser o
formato com mais opções de sensibilidade ISO.

Focal length (mm) (DISTÂNCIA FOCAL)
É a distância em milímetros entre o centro óptico e a superfície do filme ou sensor da imagem, quando esta se encontra projetada.
As objetivas de distância focal longa envolvem o objeto por seu ângulo de campo mais estreito. Para focalizarmos a imagem temos que afastar ou aproximar a objetiva do plano do filme, para um melhor ajuste e composição da imagem.

Zoom factor
Essa função é pouco usada para imagens panorâmicas, Estes zooms, caracterizam-se porque focalizam a distâncias suficientemente curtas, reproduzindo os elementos ou imagens focalizados a um terço ou quarto de seu tamanho real.

F-number (DIAFRAGMA)
Esta opção serve para simular a função do diafragma em uma máquina fotográfica, considerado um elemento importantíssimo para controlar a quantidade de luz que chega ao filme, atua como a íris do olho humano, variando seu diâmetro podemos controlar a luz que entra na câmera. O f-number (diafragma), junto com o shutter speed {s^-1} (obturador), formam o controle da quantidade de luz que entra na câmera fotográfica.
O movimento que indica a abertura do diafragma se chama número f. e seu valor se expressa em formas como, por exemplo, f.2.8. Conforme a abertura aumenta, o número f. é menor. Um número f. maior, por exemplo, f.64 indica uma abertura pequena e um número f. menor, por exemplo, f.8 indica uma abertura maior.
Para obtermos a escala dos números f. foi utilizada uma abertura padrão que permite a passagem de 10.000\' unidades de luz, a abertura f. 1 .
Para facilitar o manejo e os cálculos de exposição foi criado um diafragma intermediário que permite a passagem da metade de luz de f. 1 e o dobro de f. ½ , o diafragma f.1.4, seguindo este raciocínio obtém-se toda a escala dos números f.: 1.4 - 2 - 2.8 - 4- 5. 6 - 8 - 11 - 16 - 22 - 32 etc...
No anel de comando da objetiva vêm gravados os números f. sem os numeradores das frações, portanto 2 significa ½, esse padrão foi transferido para o comando f-number da Vray Physical Câmera.
A regulagem de abertura do f-number (diafragma) serve também para alterar a exposição, além dos efeitos de iluminação, de outros efeitos como o depth-of-fiel (profundidade de campo).

Distortion (DISTORÇÃO)
Os efeitos de distorção devem ser usados para trabalhos em conjunto com programas para a produção de imagens cúbicas e/ou panorâmicas.
Vertical shift (CORREÇÃO DE CÂMERA)
Substituindo o câmera correction do max, essa função deve ser usada para ajustar a perspectiva de visualização da imagem, e pode ser habilitada automaticamente pressionando o botão ?Guess vertical shift?. Vale lembrar que, quando se usa a Vray Physical Camera, não é possível utilizar o Câmera Correction do max.

Specify focus (ESPECIFICAÇÃO DE FOCO)
Usado para determinar a distância do foco da Vray physical câmera com a cena principal, deve ser ajustado manualmente.

Exposure
O exposure deve estar habilitado, senão todos os ajustes da Vray physical câmera não terão efeito.

Vignetting
Serve para fazer uma simulação do vignetting (diminuição do contraste que se verifica nos cantos da fotografia, devido a deficiência das lentes) observado em imagens produzidas com algumas lentes de câmeras fotográficas.

White balance (FILTRO DE LUZ)
Na produção de imagens as vezes os contrastes não se apresentam de acordo com as cores naturais. Para compensar estas distorções podemos fazer uso de filtros coloridos para correção.
Mas também podemos usá-los para conseguir efeitos diferentes.Vejamos alguns filtros coloridos e os principais resultados da sua utilização:
Amarelo: quando a cena inclui o céu, este será escurecido e assim haverá o destaque das nuvens.
Verde: também escurece o céu, e deixa os tons da vegetação claros.
Vermelho: aumenta os contrastes, escurece o céu em maior proporção do que o filtro amarelo e se for vermelho escuro o tom do céu se tornará quase negro dando um aspecto dramático ao mesmo.
Azul: muito usado para aumentar a névoa da paisagem.
Vale lembrar que o resultado das imagens depende principalmete dos estudos e testes com o uso de variadas cores.

Shutter speed {s^-1} (OBTURADOR)
O shutter speed da Vray physical câmera, simula o obturador em máquinas fotográficas profissionais, e caracteriza-se por ser um dispositivo mecânico pelo qual se controla o tempo de exposição do filme à luz. Isto é o que permite decidir o momento exato no que se fará a fotografia e o tempo que estará exposta à luz. Fica embutido no interior do corpo de uma máquina e é altíssimamente calibrado, uma vez que controla exposições de tempo que podem variar de 30 segundos à milésimos de segundos.
O tempo de exposição é normalmente dado no formato 1/x , em que x representa uma fracção de tempo em segundos. Por exemplo:
· 1/60 - ou seja, um instante 0.017 segundos
· 1/125 - 0.008 segundos, etc.

A associação da Vray physical câmera com uma câmera fotográfica real está tão destacada que, assim como na máquina, onde os números gravados referem-se ao denominador, na opção shutter speed, o valor 125 significa 1/125 segundos.
Normalmente, as máquinas fotográficas costumam apresentar a seguintes escala padrão para o obturador (shutter speed {s^-1}): 1, 2, 4, 8, 15, 30, 60, 125, 250, 500, 1000, 2000, 4000, 8000.
Assim, fica fácil perceber que, quanto menor o tempo de exposição, menos luz ambiente a Vray physical câmera irá captar, sendo necessária uma maior abertura do f-number (diafragma) para se obter uma exposição correta.
Film speed (ISO)
Essa opção da Vray physical câmera, simula o filme fotográfico utilizado em fotografia, que, na vida real, é constituído por uma base plástica, geralmente acetato de celulose, flexíve e transparente, sobre a qual é depositada uma emulsão fotográfica, composta de cristais de prata sensíveis a luz, ficando no interior da câmera fotográfica, sendo exposta a luz através da lente objetiva.
No uso da câmera fotográfica, a exposição é quantidade de luz que atinge o filme. Dependendo da abertura do f-number (diafragma),
A sensibilidade dos filmes é indicada normalmente por números ISO do International Organization for Standardization. O sistema DIN (alemão) da \"Deutsches Institut für Normung e.V.\", ainda é utilizado, mas a numeração utiliza uma escala diferente. Existe ainda um outro sistema, denominado ASA do American National Standards Institute, não sendo muito usado hoje em dia.
O sistema ISO de classificação da sensibilidade do filme é aritmético: por exemplo, um filme de ISO 400 é duas vezes mais \"rápido\" do que um de ISO 200, exigindo metade da exposição. Por outro lado, tem metade da velocidade de um filme de ISO 800, necessitando do dobro da exposição deste. No entanto, quanto maior o número ISO, maior a sensibilidade, sendo também maior a granulação de emulsão, resultando numa imagem com pouca resolução.
A sensibilidade dos filmes mais comuns são: ISO 32, 50, 64, 100, 125, 160, 200, 400, 800, 1000 e 1600.
É mundialmente usada a seguinte classificação para as mais determinadas situações que a imagem final exige.
· Filmes de baixa sensibilidade: ISO 32 a ISO 64. São ideais para o trabalho com muita luz (dias ensolarados, sol forte). Em condições favoráveis, esses filmes produzem resultados de granulação excepcionalmente finos, com boa definição nos detalhes e bom contraste. São indicados para fotografar retratos, paisagens e temas ligados à natureza.
· Filmes de média sensibilidade: ISO 100 a 200, são os mais populares para os objetivos gerais. As vantagens da sensibilidade extra que oferecem compensam amplamente qualquer leve aumento na granulação. Indicados para dias ensolarados (ISO 100) ou nublados (ISO 200).
Filmes de alta sensibilidade: ISO 400 a ISO 1600. As películas dessa categoria apresentam um aspecto nitidamente granulado quando são ampliados. São ideais para trabalhos com pouca luz (teatros) sem uso de flash (em museus) ou quando se usa alta velocidade para \"congelar\" o movimento (fotos de ação). Os filmes de ISO acima de 800 geralmente destinam-se a serviços profissionais, pois permitem alterações desses índices em condições extremas.
Uma breve explicação a respeito dos principais comandos e seus resultados

A objetiva consiste de um tubo que dirige a luz para a câmera fotográfica. Contém lentes, que podem ser de cristal ou de plástico e pode ser fixa ou intercambiavel. Cada objetiva tem uma distância focal e suas características próprias. Para poder escolher a objetiva que devemos utilizar , é necessário ver a diferença entre a câmera fotográfica e a visão humana.
A visão percebida pelo olho é dinâmica, nosso cérebro analisa o que o olho vê em todas suas partes, depois se valoriza o espaço onde se encontra o objeto e enfoca os diferentes pontos de interesse.
A imagem de uma objetiva, é estática, por isso o ângulo da tomada é limitado.
A luminosidade: (abertura do diafragma)
É a quantidade de luz que pode chegar a entrar através da lente frontal de uma objetiva. Com muita luminosidade numa objetiva, podem-se realizar boas imagens ainda que tenha pouca luz. A exposição também depende da quantidade de luz que passa através das lentes de nossa objetiva durante um tempo determinado.
A abertura é o diâmetro do diafragma situado no interior da objetiva. Quanto maior for, mais quantidade de luz chegará à superfície do filme, num tempo determinado.
Por tanto a Luminosidade de uma objetiva ou número f, é o quociente entre sua distância focal e o diâmetro de sua abertura.
Ao pressionarmos o disparador da câmera -em nosso caso específico, com o comando de ?render?-, na realidade, o que fazemos é acionar o shutter speed (Obturador), que funciona como um sistema de isolamento do filme fotográfico, determinando assim, o tempo de exposição da imagem que será gravada.
Quando o tempo de obturação aumenta ou diminui, o tempo de exposição do filme de imagem aumenta ou diminui de forma similar ao ajuste do diafragma, que deixa penetrar mais duas vezes ou menos luz com cada graduação.
Para captar com nitidez motivos em movimento há que recorrer a uma velocidade alta de obturação, que dependerá de fatores como a velocidade do objeto e a distância à que nos encontremos...
Se o motivo vem para nós ou se afasta, precisaremos uma velocidade mais lenta que se cruza o enquadre. Com o uso da Vray physical câmera em uma cena, devemos analisar e definir qual o objetivo final do trabalho, de forma que todos estes fatores nos favoreçam. No entanto o fator que mais nos condicionará à hora de escolher a velocidade de obturação será a luz aplicada na cena.
São variados os formatos de filme existentes no mercado. Cada formato tem a sua aplicação específica sendo necessária uma câmera apropriada para cada formato de filme. Existem diversos formatos de filme pelo motivo de que se alterarmos o tamanho da película alteramos também a qualidade da imagem final (quanto maior o suporte original (negativo ou positivo) maior definição terá a fotografia ou o vídeo final) permitindo assim maior plasticidade a artistas, maior versatilidade a amadores e maior definição para aplicações técnicas.

35mm - É o formato mais usado por profissionais e amadores. O filme tem o nome de 35mm pois esta é a medida de largura da película. Originalmente destinava-se ao cinema, tendo sido adaptado ao uso fotográfico por volta de 1920. Normalmente produzem-se neste formato fotogramas de 24x36mm, podendo em algumas câmeras produzir formatos de 24x72mm, dando origem a fotografias panorâmicas.
É o formato com mais opções de sensibilidade ISO e é a categoria de filme que mais recebe inovações tecnológicas pelos fabricantes. Sendo o mais utilizado, seja por amadores ou profissionais, deixando assim evidente a opção default da Vray physical câmera.
Algumas imagens fotográficas reais e suas regulagens
Algumas imagens fotográficas reais e suas regulagens
Algumas imagens fotográficas reais e suas regulagens

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