Andre, boa tarde,
Não há muito o que ser dito - a não ser... repetitivo.
O mais legal e respeitável neste vídeo demo? A produção fez questão de destacar a evolução do programa através dos anos - de um curto período de anos.
Hard não evolui só pra se jogar game, embora haja uma tendência - repito -, uma tendência de um segmento para atender esta forte demanda. Mas a evolução do hard têm fins "civilizacionais", Andre. Se um projeto de software para, ele morre. Cara, isso é louvável! Aí vem o FD#@! e diz... "Há mais não é um ZBrush, nem um Mudbox". Tenho saco pra isso não!
Esse negócio de tendência de mercado não é coisa fácil de perceber, sacar ou muito menos um exercício de fácil compreensão para nós, reles índios da Grande Taba de Vera Cruz.
Ontem, no meio da rua, minha mãe me liga e diz para eu ir na perfumaria Lurdes, pois tinha chegado os batoms que não eram encontrados em lugar algum - pelo menos aqui, na Terra. Eu estava em frente a loja! Fui lá e o dono já tinha separados duas unidades. Quis saber a razão da dificuldade de encontra-los. Ele me disse que o fabricante decidiu - sem explicação alguma, sem lógica mercadológica - que tinha sido retirado de linha - e pronto! A única coisa que ele me disse é que entraria uma nova linha e que os fabricantes escolhem alguns - aleatoriamente - e... descontinuam sua produção.
Por que, Andre, um programa bom como o Polybrush, depois de alguns anos, recebe uma nova versão e com novas implementações. A concorrência é forte. Como diz um samba enredo histórico da Portela... "jogo feito, banca forte qual foi o bicho que deu..."
Esta empresa, a Polybrush, parece ser um empresa de um produto-rei ou único produto. Falo apenas em termos de especulação, pois só o futuro dirá a razão do investimento em mais um programa de escultura digital.
Abração fraterno,
Marcelo Baglione