Trabalhar editor de materiais compactado max 2018?

Boa noite moçada.

Eu aprfendi a trabalhar com editor de materiasi do 3dmax compactado, sera que os recursos são os mesmos?
estou usando render vray.
Abraços

Oi Neosmar, tudo bem?

Não tem nenhuma diferença em termos de recursos disponíveis ou de possibilidades na criação de materiais entre o Compact e o Slate.

A diferença é na forma de navegar entre os mapas aplicados nos materiais, pois no Compact você navega entrando, saindo ou alternando entre os mapas de um material através dos ícones marcados na imagem em anexo.

Para trocar um mapa já aplicado por outro, vai clicar no botão com o nome do mapa logo abaixo dos ícones marcados, no caso do meu exemplo é o botão Bitmap, mas ele muda de nome conforme o mapa aplicado.
Clicando nele abre o Material/Mat Browser para escolher outro mapa.

Em qualquer Slot que clicar do material, vai abrir o Material/Map Browser com todos os materiais e mapas disponíveis igual aquele que fica na lateral do Slate.

O Compact é mais prático e rápido para criar materiais simples, queles que não precisa navegar entre muitos mapas e com muitos níveis.

A principal vantagem do Slate é ver ao mesmo tempo todos os mapas aplicados no material e a relação entre eles, graças aquele quadro de Nodes (mapas) que aparece no centro.
Quando você seleciona qualquer Node (mapa), os parâmetros dele aparecem na lateral direita e são idênticos aos parâmetros que aparecem no Compact quando você entra num determinado mapa.

Imagine um material que você aplicou o Noise no Diffuse e dentro do Noise colocou um Gradiente e dentro do Gradient colocou duas texturas.
É chato navegar num material deste e alternar entre as texturas no Compact através daqueles ícones, enquanto no Slate é um clique.

Então, é bom usar o Compact e o Slate conforme a necessidade.

Abração e tudo de bom.

André Vieira

Grande andré, você sempre dando aquela força.
Obrigado, abração

Eu estava bastante relutante em usar o Slate. Tinha essas mesmas dúvidas, inclusive cheguei até a pensar que a Autodesk retirasse o modo compact.
Mas agora que comecei a me dar conta de que ele não é aquele bicho de sete cabeças que eu imaginava, está fluindo legal. Outro dia descobri a possibilidade de criar abas para separar os tipos de materias na cena. Tipo, você cria uma aba para cozinha, outra para sala, outra para banheiro, outra para jardim. Nossa isso dá uma ajuda e tanta em cenas complexas. 

Outro dia o André estava me ensinando como usar materias PBR pois eu sempre via aquela galeria de materias substance e não fazia a menor idéia de como usá-los. 

Recentemente baixei um recurso que transforma texturas substance em texturas VRAY.
Basta carrregar ou arrastar a textura substance dentro do slate, depois clicar em cima dela e clicar em "substance to VRAY" e pronto, o max "explode" a composição daquela textura em seus respectivos slots (diffuse, especular, etc) e depois é só aplicar no objeto. Sensacional!

Nem sei como esse recurso age no compact. Se é que ele trabalha no compact.
Com o tempo a gente acaba cedendo as novidades. Hoje me pego justamente ao contrário. Relutante de voltar pro compact.

É mais ou menos o que aconteceu comigo em relação ao VRAY.
Na época que ainda tinha o MENTAL RAY eu não queria nem saber de VRAY.
Mas com as novas ferramentas que foram implementadas nele para facilitar a composição de uma cena sem ter que ficar mexendo em vários parâmetros, acabaram transformando ele em algo tão amigável quanto o MENTAL RAY.

Eu só não sei o que seria dos meus estudos se não fosse o companherismo da galera da TRESD1. Em especial o grande André que está sempre pronto para nos responder, desde a pergunta mais simples até a mais complexa e chata. E sempre respondendo com exemplos. 

VIDA LONGA A TRESD1!

Oi Serpa, tudo bem?

Eu agradeço de coração pelos elogios e fico feliz de saber que conseguimos ajudar de alguma forma.

Sobre a Autodesk retirar o Compact, é impossível, pois o Slate é construído em cima dele, na verdade apenas adicionaram um quadro a mais no Compact para mostrar o gráfico do material, uma coisa que os usuários pediram por muito tempo, porque enquanto todos os outros programas 3D já usavam gráficos o Max só tinha o Compact, que dificulta bastante a composição de materiais mais complexos.

Por exemplo o material procedural de pastilhas coloridas na imagem em anexo, nem é um material complexo, não tem nenhuma instância, mas tem 4 níveis de Checkers um dentro do outro, então, é um saco navegar neste material pelo Compact para editar as cores enquanto no Slate é 1 clique e está no Checker que quiser.

Porém, se você tem uma boa biblioteca de materiais e só quer pegar os materiais da biblioteca para aplicar nos objetos ou fazer pequenos ajustes no painel principal do material, é mais prático e rápido usar o Compact em vez de ficar arrastando os materiais para o Slate para poder aplicar, então, os dois são úteis.

Também aposto que o Script para explodir as texturas Substance funciona no Compact, pois só existe um editor de materiais no Max, mas ele tem dois modos de visualização, o programa em si é o mesmo.

O Slate era um Plug-in chamado NodeJoe que a Autodesk comprou e adicionou no Max, como quase tudo no programa.
Se tiver interesse em ver como era o NodeJoe, tem um tutorial antigo do Tomax sobre ele aqui: https://3d1.com.br/tutoriais/tutoriais-3dsmax/3ds-max-plug-ins/composicao-de-materiais-com-o-nodejoe

OBS: Sobre o recurso que explode os Substances para o V-Ray, você pode me dizer qual é?
Eu gostaria de divulgar no site.

Abração e obrigado novamente.

André Vieira