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O que aconteceu no lançamento do Max 2018?

Ninguém pode negar que alguma coisa de errado aconteceu no lançamento do 3ds max 2018, independente da quantidade de novidades adicionadas no programa, a Autodesk nunca fez um lançamento tão modesto com uma breve nota somente no dia seguinte e sem vídeos.

Somando-se a quase inexistência de novidades, a troca do Mental Ray pelo Arnold com restrições de uso e a clara preferência da Autodesk pelo Maya, despertou a ira dos usuários em vários fóruns internacionais e até no site Area da própria empresa.

Um dos usuários perguntou se era uma piada atrasada de primeiro de Abril, outro afirmou que se a Autodesk fosse uma empresa aérea, seria a United Airlines, que na semana passada arrastou com violência um passageiro do seu assento para dar lugar à funcionários que precisavam embarcar.
Em uma das postagem o leitor deseja que pegue fogo no encanamento de gás durante a próxima reunião da diretoria.

Vários deles informaram que estão migrando para outros programas ou pretendem migrar, um deles publicou a lista de novidades do Houdini 16 para mostrar a absurda diferença entre o programa de uma empresa que se preocupa em evoluir o Soft e oferecer novas ferramentas para os usuários em comparação com a Autodesk, que parece ter fechado os olhos para o 3ds max há um bom tempo.

Os comentários negativos foram tantos que um funcionário da Autodesk, chamado Jon A. Bell, respondeu no fórum do CG Press para tentar mostrar o lado da empresa, mas usou alguns argumentos completamente imbecis, por exemplo, disse que muitos dos que reclamam querem explodir coisas e animar personagens, mas o 3ds max é usado em muitas áreas diferentes como maquete e Design, portanto, eles precisam pesar as necessidades destes usuários também.

Isso é uma grande verdade, qualquer pessoa com o mínimo de conhecimento na área já percebeu que há mais de 10 anos a Autodesk vem direcionando o 3ds max para arquitetura e design, pois é um mercado muito maior e mais lucrativo do que o combalido mercado de produção de vídeo e efeitos especiais.

Por outro lado isso mostra a própria falta de visão e de bom senso da Autodesk, que se preocupa apenas com Maya, um programa que não tem 10% dos usuários do 3ds max e atua num mercado minúsculo e falido, tanto é que há alguns anos a Autodesk tenta direcionar o Maya também para Games, mercado que sempre foi dominado pelo 3ds max.

A Autodesk acha que quem trabalha com arquitetura não precisa de um simulador de fluidos, por exemplo, mas eu cansei de ver usuários perguntando como fazer uma praia realista no Max para criar o cenário de uma casa de veraneio.
Hoje em dia não tem mais tanta diferença entre os recursos usados nas diferentes áreas, todas precisam criar qualquer tipo de situação com realismo, mas a Autodesk não percebe isso, na verdade parece que a Autodesk não percebe nada, pois não perceberam também que a renderização por CPU está morrendo e compraram o Arnold.

Outro bom exemplo dos argumentos imbecis usados pelo Jon A. Bell foi dizer que muitos usuários não querem novas ferramentas, desejam apenas a correção de Bugs e a melhoria na estabilidade do programa.
Ou seja, eles acham normal vender um programa caro como o Max cheio de Bugs e instabilidades, impossível de ser usado profissionalmente igual o 3ds max 2017, e dizem que tem usuários felizes de pagar por outra versão com estes Bugs corrigidos, enquanto que, qualquer empresa responsável e preocupada com os seus usuários lançaria Service Packs gratuitos para corrigir estes Bugs em vez de esperar que eles paguem por outra versão com os Bugs corrigidos.
Em várias postagens os usuários chamam o 3ds max 2018 de Service Pack do Max 2017.

O pior é que tem um ou outro pelego que vai lá postar falando que é um dos usuários que apenas desejam correções de Bugs, isso pode dar certo lá fora, mas num país igual o Brasil onde os partidos políticos pagam pelegos para falarem a favor deles, nós sabemos que estas pessoas só podem estar ganhando alguma coisa para dizerem isso.

Quando a Autodesk lançou o Max 2016 com o sistema MCG eu cansei de elogiar a empresa, porque realmente foi um grande avanço, a melhor adição dos últimos 10 anos, mas quando as coisas não estão indo bem eu tenho total liberdade de falar o que penso, pois não recebo nada de nenhuma empresa para dar minha opinião a favor ou contra alguma coisa, é a opinião que tenho como usuário do programa desde a versão R4 for DOS.

Logo que a Autodesk começou a lançar extensões entre as versões no Subscription eu falei que isso iria minar a satisfação dos usuários nos lançamentos, pois parte das novidades não eram novidades, e isso vale mais ainda para os usuários do Subscription que tiveram acesso a estas ferramentas.
Porém, nos anos anteriores a Autodesk conseguiu lançar várias outras novidades além das que haviam sido lançadas como Extensions da versão anterior, mas desta vez isso não aconteceu, quase tudo que tem de novo no Max 2018 já estava na mão dos usuários e para uma empresa que deseja que as pessoas migrem para o sistema de Subscription, isso é totalmente desmotivador.

Entretanto, mesmo com poucas novidades a Autodesk poderia ter feito uma boa apresentação com diversos vídeos sobre o Arnold, as melhorias no MCG e na Interface, por exemplo, mas precisamos lembrar que despediram o Eddie Perlberg alguns meses atrás e ele era o principal promotor do 3ds max, portanto, creio que houve uma quebra na sinergia do departamento de marketing que resultou neste fiasco de lançamento.
Infelizmente isto aconteceu justamente no lançamento desta versão, que teve o menor número de novidades na história do 3ds max e os usuários ficaram muito preocupados com o futuro do programa.

Alguns citaram que a Autodesk no passado falou que o Softimage teria um futuro brilhante e hoje ele está morto, mas creio que esta preocupação com o futuro do Max não está correta, pois a Autodesk teria que fechar a divisão de Media And Entertainment sem o 3ds max, já que os outros programas somados não chegam no faturamento do 3ds max.
Pode ser exatamente por isso que a Autodesk não dá a devida atenção ao Max, tem usuários de sobra, mas quem sabe na hora que os usuários cansarem de esperar por melhorias significativas e começarem a migrar para o Houdini, Cinema4D e MODO eles vão rever esta postura idiota de priorizar o elefante branco do Maya.

Entre as reclamações dos usuários eu notei alguns chamando o Arnold de aleijado e dizendo que o Max 2018 é um Downgrade pela substituição do Mental Ray.
Isso não é verdade, o Arnold é um ótimo renderizador, tudo bem que não tem certos recursos que o Mental Ray tinha e a implantação ainda está muito crua, ele nem exibe as cores dos materiais na Viewport, mas por outro lado facilita a criação de alguns efeitos que no Mental Ray eram mais difíceis, dispersão e volume, por exemplo.

Eu tive a oportunidade de brincar com o Arnold neste final de semana e em apenas 1 dia eu já estava renderizando com certa desenvoltura, é um Render fácil de usar e com grande controle do sampleamento, o que permite agilizar a renderização em cenas bem específicas.
Porém, senti que estava renderizando na década passada quando tinha que se preocupar com sampleamento em diversas áreas do renderizador e trabalhar com luzes com intensidade = 1.0 em vez de usar os valores em Lumens e Candelas, claro que ele aceita as Photometrics, mas a configuração de intensidade da luz nativa do Arnold é uma estupidez num programa voltado para arquitetura e design.

Além disso, ter que ficar se preocupando com qual sampleamento está gerando noise é o fim da picada hoje em dia, há 10 anos que os usuários não precisam mais lidar com isso no Mental Ray e a Solid Angle sugere a geração de AOVs para identificar onde o sampleamento está baixo, que não é nada prático.
Portanto, eu sou capaz de apostar que os usuários de maquete não vão se interessar pelo Arnold, quem usava o Mental Ray vai preferir migrar para o V-Ray ou um renderizador por GPU em vez do Arnold.

Ainda vale lembrar que, a Nvidia vai oferecer o Plug-in do Mental Ray de graça para o 3ds max 2018 com as mesmas restrições que tem o Arnold, ou seja, você poderá renderizar imagens e animações localmente, usando apenas uma máquina, se quiser renderizar em rede precisará comprar a licença.
Então, para quem já estava acostumado a usar apenas uma máquina, não fará diferença, quem utilizava várias máquinas para renderizar vai migrar para os concorrentes e não adotará o Arnold como a Autodesk pensa, outra opção será usar o ART, que é uma cópia simplória do Mental Ray.

A substituição do Mental Ray era esperada e a culpa não é apenas da Autodesk, é também da Nvidia, que praticamente não investiu no Mental Ray desde que adquiriu a Mental Images, pois a única preocupação deles é com o Iray, que apesar de estar integrado em vários programas não é adotado por quase ninguém.

A Nvidia tem motivos para não investir no Mental Ray, porque todo mundo sabe que a renderização por CPU como conhecemos deixará de existir em breve, mas parece que não fizeram um bom trabalho com o Iray.
Atualmente estamos presenciando a nova corrida da renderização, igual aconteceu no início dos anos 2000, mas agora a briga é pela renderização por GPU, tanto é verdade que do Mental Ray fizeram o Iray, do V-Ray fizeram o V-Ray RT e a Chaos vem investindo pesado tanto no V-Ray RT como na otimização por GPU do V-Ray convencional, e a lista de renderizadores por GPU que estão disputando a hegemonia é tão grande quanto a lista de renderizadores com GI que surgiram no início deste século.

Quem não evoluir para GPU ficará para trás e desaparecerá, porque o gargalo em 3D sempre foi a renderização e a diferença de velocidade em renderizar por CPU e GPU é imensa.
Aqui no Brasil as placas de vídeo com 4 GB de memória já estão com preços acessíveis, na próxima geração as placas com 6 e 8 GB estarão acessíveis e a migração para os renderizadores por GPU será em massa.

Portanto, é ainda mais impressionante o investimento que a Autodesk fez no Arnold, um renderizador por CPU e sem as praticidades disponíveis no Mental Ray.
No ano passado divulgamos aqui a palestra do Marcos Fajardo, desenvolvedor do Arnold, falando que não era prioridade portar o Arnold para GPU, mas o vídeo já está fora do ar.
Muitos usuários apostavam que o Arnold 5 teria o tão esperado suporte para GPU, mas isso não aconteceu, quem sabe a Autodesk está obrigando o desenvolvedor a criar uma versão dele para GPU a ser lançada no próximo ano, pois é a única coisa que faria sentido neste momento.

Se olharmos pela perspectiva da Autodesk, eles acham que adicionaram muitas novidades no Max 2018 porque integraram um renderizador no programa no prazo de apenas 1 ano, como mostra esta postagem do Zap Andersson no seu antigo Blog: clicando aqui.

Veja abaixo o vídeo mostrando as poucas novidades do Max 2018:
Ninguém pode negar que alguma coisa de errado aconteceu no lançamento do 3ds max 2018, independente da quantidade de novidades adicionadas no programa, a Autodesk nunca fez um lançamento tão modesto com uma breve nota somente no dia seguinte e sem vídeos.

Somando-se a quase inexistência de novidades, a troca do Mental Ray pelo Arnold com restrições de uso e a clara preferência da Autodesk pelo Maya, despertou a ira dos usuários em vários fóruns internacionais e até no site Area da própria empresa.

Um dos usuários perguntou se era uma piada atrasada de primeiro de Abril, outro afirmou que se a Autodesk fosse uma empresa aérea, seria a United Airlines, que na semana passada arrastou com violência um passageiro do seu assento para dar lugar à funcionários que precisavam embarcar.
Em uma das postagem o leitor deseja que pegue fogo no encanamento de gás durante a próxima reunião da diretoria.

Vários deles informaram que estão migrando para outros programas ou pretendem migrar, um deles publicou a lista de novidades do Houdini 16 para mostrar a absurda diferença entre o programa de uma empresa que se preocupa em evoluir o Soft e oferecer novas ferramentas para os usuários em comparação com a Autodesk, que parece ter fechado os olhos para o 3ds max há um bom tempo.

Os comentários negativos foram tantos que um funcionário da Autodesk, chamado Jon A. Bell, respondeu no fórum do CG Press para tentar mostrar o lado da empresa, mas usou alguns argumentos completamente imbecis, por exemplo, disse que muitos dos que reclamam querem explodir coisas e animar personagens, mas o 3ds max é usado em muitas áreas diferentes como maquete e Design, portanto, eles precisam pesar as necessidades destes usuários também.

Isso é uma grande verdade, qualquer pessoa com o mínimo de conhecimento na área já percebeu que há mais de 10 anos a Autodesk vem direcionando o 3ds max para arquitetura e design, pois é um mercado muito maior e mais lucrativo do que o combalido mercado de produção de vídeo e efeitos especiais.

Por outro lado isso mostra a própria falta de visão e de bom senso da Autodesk, que se preocupa apenas com Maya, um programa que não tem 10% dos usuários do 3ds max e atua num mercado minúsculo e falido, tanto é que há alguns anos a Autodesk tenta direcionar o Maya também para Games, mercado que sempre foi dominado pelo 3ds max.

A Autodesk acha que quem trabalha com arquitetura não precisa de um simulador de fluidos, por exemplo, mas eu cansei de ver usuários perguntando como fazer uma praia realista no Max para criar o cenário de uma casa de veraneio.
Hoje em dia não tem mais tanta diferença entre os recursos usados nas diferentes áreas, todas precisam criar qualquer tipo de situação com realismo, mas a Autodesk não percebe isso, na verdade parece que a Autodesk não percebe nada, pois não perceberam também que a renderização por CPU está morrendo e compraram o Arnold.

Outro bom exemplo dos argumentos imbecis usados pelo Jon A. Bell foi dizer que muitos usuários não querem novas ferramentas, desejam apenas a correção de Bugs e a melhoria na estabilidade do programa.
Ou seja, eles acham normal vender um programa caro como o Max cheio de Bugs e instabilidades, impossível de ser usado profissionalmente igual o 3ds max 2017, e dizem que tem usuários felizes de pagar por outra versão com estes Bugs corrigidos, enquanto que, qualquer empresa responsável e preocupada com os seus usuários lançaria Service Packs gratuitos para corrigir estes Bugs em vez de esperar que eles paguem por outra versão com os Bugs corrigidos.
Em várias postagens os usuários chamam o 3ds max 2018 de Service Pack do Max 2017.

O pior é que tem um ou outro pelego que vai lá postar falando que é um dos usuários que apenas desejam correções de Bugs, isso pode dar certo lá fora, mas num país igual o Brasil onde os partidos políticos pagam pelegos para falarem a favor deles, nós sabemos que estas pessoas só podem estar ganhando alguma coisa para dizerem isso.

Quando a Autodesk lançou o Max 2016 com o sistema MCG eu cansei de elogiar a empresa, porque realmente foi um grande avanço, a melhor adição dos últimos 10 anos, mas quando as coisas não estão indo bem eu tenho total liberdade de falar o que penso, pois não recebo nada de nenhuma empresa para dar minha opinião a favor ou contra alguma coisa, é a opinião que tenho como usuário do programa desde a versão R4 for DOS.

Logo que a Autodesk começou a lançar extensões entre as versões no Subscription eu falei que isso iria minar a satisfação dos usuários nos lançamentos, pois parte das novidades não eram novidades, e isso vale mais ainda para os usuários do Subscription que tiveram acesso a estas ferramentas.
Porém, nos anos anteriores a Autodesk conseguiu lançar várias outras novidades além das que haviam sido lançadas como Extensions da versão anterior, mas desta vez isso não aconteceu, quase tudo que tem de novo no Max 2018 já estava na mão dos usuários e para uma empresa que deseja que as pessoas migrem para o sistema de Subscription, isso é totalmente desmotivador.

Entretanto, mesmo com poucas novidades a Autodesk poderia ter feito uma boa apresentação com diversos vídeos sobre o Arnold, as melhorias no MCG e na Interface, por exemplo, mas precisamos lembrar que despediram o Eddie Perlberg alguns meses atrás e ele era o principal promotor do 3ds max, portanto, creio que houve uma quebra na sinergia do departamento de marketing que resultou neste fiasco de lançamento.
Infelizmente isto aconteceu justamente no lançamento desta versão, que teve o menor número de novidades na história do 3ds max e os usuários ficaram muito preocupados com o futuro do programa.

Alguns citaram que a Autodesk no passado falou que o Softimage teria um futuro brilhante e hoje ele está morto, mas creio que esta preocupação com o futuro do Max não está correta, pois a Autodesk teria que fechar a divisão de Media And Entertainment sem o 3ds max, já que os outros programas somados não chegam no faturamento do 3ds max.
Pode ser exatamente por isso que a Autodesk não dá a devida atenção ao Max, tem usuários de sobra, mas quem sabe na hora que os usuários cansarem de esperar por melhorias significativas e começarem a migrar para o Houdini, Cinema4D e MODO eles vão rever esta postura idiota de priorizar o elefante branco do Maya.

Entre as reclamações dos usuários eu notei alguns chamando o Arnold de aleijado e dizendo que o Max 2018 é um Downgrade pela substituição do Mental Ray.
Isso não é verdade, o Arnold é um ótimo renderizador, tudo bem que não tem certos recursos que o Mental Ray tinha e a implantação ainda está muito crua, ele nem exibe as cores dos materiais na Viewport, mas por outro lado facilita a criação de alguns efeitos que no Mental Ray eram mais difíceis, dispersão e volume, por exemplo.

Eu tive a oportunidade de brincar com o Arnold neste final de semana e em apenas 1 dia eu já estava renderizando com certa desenvoltura, é um Render fácil de usar e com grande controle do sampleamento, o que permite agilizar a renderização em cenas bem específicas.
Porém, senti que estava renderizando na década passada quando tinha que se preocupar com sampleamento em diversas áreas do renderizador e trabalhar com luzes com intensidade = 1.0 em vez de usar os valores em Lumens e Candelas, claro que ele aceita as Photometrics, mas a configuração de intensidade da luz nativa do Arnold é uma estupidez num programa voltado para arquitetura e design.

Além disso, ter que ficar se preocupando com qual sampleamento está gerando noise é o fim da picada hoje em dia, há 10 anos que os usuários não precisam mais lidar com isso no Mental Ray e a Solid Angle sugere a geração de AOVs para identificar onde o sampleamento está baixo, que não é nada prático.
Portanto, eu sou capaz de apostar que os usuários de maquete não vão se interessar pelo Arnold, quem usava o Mental Ray vai preferir migrar para o V-Ray ou um renderizador por GPU em vez do Arnold.

Ainda vale lembrar que, a Nvidia vai oferecer o Plug-in do Mental Ray de graça para o 3ds max 2018 com as mesmas restrições que tem o Arnold, ou seja, você poderá renderizar imagens e animações localmente, usando apenas uma máquina, se quiser renderizar em rede precisará comprar a licença.
Então, para quem já estava acostumado a usar apenas uma máquina, não fará diferença, quem utilizava várias máquinas para renderizar vai migrar para os concorrentes e não adotará o Arnold como a Autodesk pensa, outra opção será usar o ART, que é uma cópia simplória do Mental Ray.

A substituição do Mental Ray era esperada e a culpa não é apenas da Autodesk, é também da Nvidia, que praticamente não investiu no Mental Ray desde que adquiriu a Mental Images, pois a única preocupação deles é com o Iray, que apesar de estar integrado em vários programas não é adotado por quase ninguém.

A Nvidia tem motivos para não investir no Mental Ray, porque todo mundo sabe que a renderização por CPU como conhecemos deixará de existir em breve, mas parece que não fizeram um bom trabalho com o Iray.
Atualmente estamos presenciando a nova corrida da renderização, igual aconteceu no início dos anos 2000, mas agora a briga é pela renderização por GPU, tanto é verdade que do Mental Ray fizeram o Iray, do V-Ray fizeram o V-Ray RT e a Chaos vem investindo pesado tanto no V-Ray RT como na otimização por GPU do V-Ray convencional, e a lista de renderizadores por GPU que estão disputando a hegemonia é tão grande quanto a lista de renderizadores com GI que surgiram no início deste século.

Quem não evoluir para GPU ficará para trás e desaparecerá, porque o gargalo em 3D sempre foi a renderização e a diferença de velocidade em renderizar por CPU e GPU é imensa.
Aqui no Brasil as placas de vídeo com 4 GB de memória já estão com preços acessíveis, na próxima geração as placas com 6 e 8 GB estarão acessíveis e a migração para os renderizadores por GPU será em massa.

Portanto, é ainda mais impressionante o investimento que a Autodesk fez no Arnold, um renderizador por CPU e sem as praticidades disponíveis no Mental Ray.
No ano passado divulgamos aqui a palestra do Marcos Fajardo, desenvolvedor do Arnold, falando que não era prioridade portar o Arnold para GPU, mas o vídeo já está fora do ar.
Muitos usuários apostavam que o Arnold 5 teria o tão esperado suporte para GPU, mas isso não aconteceu, quem sabe a Autodesk está obrigando o desenvolvedor a criar uma versão dele para GPU a ser lançada no próximo ano, pois é a única coisa que faria sentido neste momento.

Se olharmos pela perspectiva da Autodesk, eles acham que adicionaram muitas novidades no Max 2018 porque integraram um renderizador no programa no prazo de apenas 1 ano, como mostra esta postagem do Zap Andersson no seu antigo Blog: clicando aqui.

Veja abaixo o vídeo mostrando as poucas novidades do Max 2018:

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