Oi Luiz, tudo bem?
Não fique tão assustado, até porque o editor de OSL que implantaram no Max 2019 é uma excelente adição para o programa, o problema foi a corja de imbecis que fizeram o lançamento como sendo um simples suporte, isso está ficando comum, os lançamentos do Max se tornaram pífios depois que demitiram o Ken Pimentel e o Marc Petit.
Não foi boa idéia, pois eles estão arrebentando na Epic Games com o Unreal.
Eu tentei esclarecer melhor na notícia que postei hoje sobre o editor de OSL.
Acho que vai levar muitos anos até acabarem com o Max, a não ser que acabem com ele do dia para a noite como fizeram com o Softimage, porém, o 3ds max tem muitos usuários, vende muito bem, muito mais do que o Maya e está incluso nas Suites de AEC da Autodesk, que é a principal área da empresa, então, não precisa se preocupar com o fim iminente dele.
O problema é que as coisas estão mudando rápido no mundo 3D com o advento das Engines gratuitas, renderização Real-Time, lançamento de renderizadores robustos de graça como o Octane e o surgimento de programas dedicados para certos trabalhos.
Um bom exemplo na área de maquete é o SketchUp, antes ninguém dava nada para ele, mas agora é uma das principais opções para modelar arquitetura em 3D facil e rapidamente.
Com o Plug-in do V-Ray a pessoa consegue imagens tão boas quanto as que antigamente apenas o Max obtinha e o SketchUp é muito mais barato.
Claro que ele não faz nem 10% do que o Max faz, se quiser simular um simples tecido em cima de um objeto vai precisar do Marvelous ou de outro Soft 3D, mas tendo uma boa biblioteca de objetos a pesso se vira numa boa.
É o caminho da evolução, as coisas mudam, evoluem e o que era bom antes, acaba ficando ultrapassado depois.
Mas entre os programas DCC igual o 3ds max, certamente o Max é o mais indicado para maquete porque tem recursos voltados exclusivamente para essa área e os outros não tem.
Se a Autodesk melhorar a equipe de Marketing, a divulgação do programa e diminuir o preço, o Max terá longos anos pela frente.
Abração e tudo de bom.
André Vieira