Chaos comprou o V-Ray do C4D

O Plug-in do V-Ray para o Cinema4D não é de autoria e responsabilidade da Chaos Group, agora anunciaram a compra do Plug-in da LAUBlab e vão agilizar o desenvolvimento, mas será o primeiro com apenas aluguel da licença.

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Por: Adminin  

Em: 05/11/2018 08:30

O Plug-in do V-Ray para o Cinema4D não é de autoria e responsabilidade da Chaos Group, agora anunciaram a compra do Plug-in da LAUBlab e vão agilizar o desenvolvimento, mas será o primeiro com apenas aluguel da licença.
Andre, boa noite,

Acho que a galera da Chaos padece de um louvável complexo "terafabia de mercado". Não acredito que vão fazer besteira com a nova aquisição. Eles são um polvo que vê, percebe o pontencial comercial de mercado e... absorve na empresa. Eu gostaria de saber por quanto eles arremataram o produto, Andre. Abração fraterno, Marcelo Baglione
Oi Marcelo, tudo bem?

Eu também gostaria de saber o quanto pagaram, mas não vi nada sobre isso.

A Chaos quer manter todos os Plug-ins sob o seu teto para poder atualizar mais rápido e ser mais compatível com a última versão, então, acho que será bom para os usuários e para a própria empresa.
Mas também mostra que eles perceberam o grande aumento na base de usuários do C4D, muitos vindos do 3ds max.

Só não gostei que agora a Chaos vai passar a usar a porcaria do sistema de aluguel e o Plug-in do C4D será o primeiro a só oferecer essa possibilidade.
Acho um tiro no pé, ainda mais no momento em que a renderização convencional está morrendo.

Abração e tudo de bom.

André Vieira
Por mais uma vez, você tocou num ponto que me incomodou bastante, quando li a matéria. Sabe quando causa um ruído? Eu senti, entendi, mas passei por cima. Você fez muito bem em lembrar. Fez mais ainda em apontar uma vazão que está havendo - eu noto há algum tempo - de alguns usuários do 3ds Max estão abandonando ele, e migrando para C4D. Não foi só o falecido Mental Ray que caiu no meio do caminho... Até onde a Autodesk irá com o Max, Andre? Como te disse, vou com ele até perceber que o navio vai a pique, quando os próprios ratos abandonam o barco. Dos programas que superficialmente vi, acho que o Blender é um dos que tem mais futuro, como porta-aviões das possíveis - futuras - viúvas do 3ds Max. Sem deixar de citar o próprio C4D e o MODO que me impressionou bastante, também.
Abração fraterno,

Marcelo Baglione
Oi Marcelo, tudo bem?

Você tem toda razão na sua percepção que muitos usuários do 3ds max migraram para o C4D, isso vem acontecendo desde que a Autodesk resolveu canibalizar o mercado de produção de vídeo do Max para o Maya.

Antigamente o Maya era usado apenas em cinema, enquanto o Max era fartamente usado na produção de vídeos comerciais, quando eu trabalhava com animação a maioria das produtoras usavam o Max, na Globo só tinha o Max e por ai vai.
Mas quando a Autodesk começou a direcionar o Maya também para produção de vídeo, deixando claro para os usuários que o Max ficaria apenas com visualização de arquitetura e design, os usuários em vez de migrarem para o Maya migraram para o C4D, pois a Adobe foi esperta e fez uma parceria com a Maxon para oferecer uma versão Lite do C4D junto com o After Effects, depois fizeram um Link robusto do C4D com o After Effects e deu nisso.
Eu acho muito bem feito, porque folgados prepotentes que acham que podem dirigir as pessoas tem que se ferrar mesmo!!!

O pior é que a Autodesk não aprende nunca, é igual esquerdista, tanto que fizeram o mesmo com o mercado de Games, que sempre foi quase totalmente do Max e inventaram o Maya LT para canibalizar este mercado do Max.
O que está acontecendo?
Estão migrando do Max para o Maya LT?
Não, estão migrando para o Blender, Modo ou Cinema4D.

O Max não vai acabar tão cedo porque ele é muito forte na área de arquitetura e design, mas o mundo muda e o advento das Engines vai quebrar novamente a estratégia burra da Autodesk, porque logo não vão precisar mais do Max para nada nas áreas de arquitetura e design.
O mesmo vai acontecer com os outros programas 3D, a não ser que eles mudem completamente, porque nas Engines você pode texturizar, animar e renderizar com realismo em Real-Time, além de criar projetos interativos até em VR, sem contar que são de graça.
Ou seja, só a modelagem que não poderá ser feita nas Engines e para isso tem muitos programas bons e baratos, o Z-Brush é o melhor deles.

Eu sinceramente acredito que mais cedo ou mais tarde as Engines vão ganhar um sistema de modelagem, a Unity já tem um bem simples e a Epic recebeu um investimento de mais de 2 bilhões de dólares na semana passada, então, dinheiro para investir não vai faltar.

Num horizonte de médio prazo eu vejo o fim de todos os programas 3D tipo DCC.

Abração e tudo de bom.

André Vieira
Andre, bom dia,

Uma empresa que investe $2 bilhão de dólares, para a precípua finalidade, é? Então não tem petista no meio! Na Autodesk, acho que há um cacoete petista, tudo indica.

Sério. Eu ainda não me atrevi a instalar o Max 2019, só pra não ter um monte de inutilidades antigas, agregadas às atuais. Além de padecer - o que é um lugar comum - de gigantismo; o troço é grande e pesado de instalar. Por que o Blender não é assim, Andre? O instalador parece com estas imagens de alta resolução com 40k que você tanto fala do Substance Designer. Você não pode imaginar que um software tão pequeno e de simples instalação, pode, depois de instalado, ser tão efetivo, competitivo e robusto - como agora ficou.

Me lembro que um cara no Face me dizia para eu estudar um dos melhores tutoriais que há de hard surface, e que ele é de um fera que trabalha com C4D. Eu terminei encontrando o tutorial que é bem amplo e grande, também. De altíssima qualidade, pois o cara conheço muito o programa e modela magistralmente bem. Depois te dou o nome do cara e do tutorial.

Tudo isso que estamos conversando há meses, são cartas postas à mesa do mercado de computação gráfica, onde se destacam os reis e rainhas das novas tecnologias de ponta, aplicadas ao mundo 3D e da modelagem, por exemplo. De alguma maneria, se a Autodesk não se afinar com esta tendência disruptiva inevitável e mais do que emergente, naturalmente ela vai emergir; ou, se mantendo, terminará por matar alguns daqueles que, em décadas passadas foram os astros da empresa.

Não conheço o Unity e o Unreal, mas percebo claramente que dos programas que conheço, os que se mantem em constante e espantosa atualização é o Z-Brush, Rhinoceros, Substande Painter e Substance Designer. Chego a me espantar com a preocupação de não ficarem para trás nesta corrida para o futuro. Ah, claro, a Chaos, evidente; o grande "polvo fágico" do mercado de renderização.

Sei que há outros potentes programas, como o Mari, Modo, mas não tenho informações e conhecimento para emitir qualquer tipo de juizo, Andre.
Abração fraterno,

Marcelo Baglione
Andre, boa noite,

Como tinha lhe prometido, este é o tutorial que um estudante de C4D me indicou, como sendo o melhor que há para estudo em hard surface no C4D - podendo ser aplicado no Max, pois os conceitos são os mesmos.

Este é o longo e excelente tutorial: "MILG 11 - Making It Look Great - Hard Surface Modelling Tactics for C4D by Toby Pitman".

Só encontrei este link demo, Andre:

https://www.toolfarm.com/blog/entry/black_friday_cyber_monday_motionworks_milg11_25_off

Abração fraterno,

Marcelo Baglione
Oi Marcelo, tudo bem?

Estes 2.6 bilhões que a Epic recebeu foi de investidores variados, entre eles empresas de entretenimento, então, acredito que boa parte seja para desenvolvimento de recursos para produção de vídeo e Broadcast em Real-Time.
Entre elas estão empresas de esporte também, então, creio que seja para o desenvolvimento de recursos de análise Real-Time de jogadores e jogos.

Mas é muito dinheiro e as atitudes da Epic mostram qual é o carater da empresa, por exemplo, eles mantém um fundo de 5 milhões de dólares para presentear produtores de conteúdo que usam o Unreal sem pedir nada em troca, só para incentivar mesmo.
Semana passada distribuiram 800 mil em prêmios, inclusive para uma empresa brasileira.
Sem falar nas placas de vídeo de ponta que dão para desenvolvedores individuais, conteúdo caro que oferecem de graça como o Paragon e a própria Engine ser gratuita.

Por estas e outras, acredito que vão investir tudo no aprimoramento do Unreal em várias áreas e ele se tornará cada dia mais hegemônico.

Sobre o Max 2019, eu também ainda não instalei e sinceramente, acho que nem vou instalar, está cada vez mais chato e burocrático.

Com o avanço das Engines os programas 3D acabam perdendo importância, todos eles, pois não valem mais a pena porque todo mundo prefere o que é mais fácil.

Para sobreviverem terão que mudar drasticamente e não sei se é melhor fazer outro Soft em vez de reformular estes programas antigos.
Primeiro precisariam de Viewport Real-Time igual nas Engines, depois precisariam de um sistema robusto de programação por Nodes, tanto de Shaders como de interatividade.
Neste caso eles se tornariam Engines, ou seja, ou os Softs 3D viram Engines ou vão acabar e se virarem Engines terão que competir com Unreal e Unity que já estão estabelecidos faz tempo.

Precisam inventar uma outra categoria de programa 3D, uma que tenha tudo de modelagem e animação junto com os recursos de Engines, dai seria uma grande novidade.

Olha os programas que você citou que estão fortes no mercado, programas de modelagem e texturização, que são coisas que as Engines não fazem.

Quem está perdendo espaço são os programas de visualização, animação 3D e efeitos, que eram mercados dos programas 3D tipo DCC e estão migrando para Engines.

Modelagem vai durar para sempre e texturização detalhada igual no SP, só com o Mari, mas ele não tem mapas procedurais Substance, então, as coisas ao entorno das Engines vão continuar, coisas que antes estavam ao entorno do Max e outros Softs 3D, o que está mudando é justamente o programa principal no desenvolvimento de 3D, os satélites continuam.

Abração e tudo de bom.

André Vieira

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