Oi Duda, tudo bem?
Apenas as coisas que estiverem no SSD serão lidas mais rapidamente, então, é essencial colocar os programas também no SSD.
Já os arquivos é melhor deixar nas HDs comuns porque ocupam muito espaço, porém, para poder ganhar alguma velocidade na leitura dos Proxies teria que mover os Proxies para o SSD também.
O ganho com Proxies vai existir, mas será apenas na leitura e não na renderização em si.
Acho que vai perceber melhor em cenas grandes que não caibam na memória RAM e o Max tenha que usar a memória virtual do Windows.
A única coisa que agiliza significativamente as renderizações é mais processamento, seja por CPU ou GPU.
Vou descrever a configuração que sempre fiz nas produtoras e emissoras onde trabalhei para você comparar com o seu sistema ai, no caso era para renderizar animação, mas serve para renderizar imagem também com DBR, por exemplo, além de facilitar muito o trabalho dirário em equipe nos projetos.
1- O ideal é deixar uma partição com o tamanho necessário para o Windows trabalhar bem, mas não muito maior do que isso, pois é mais rápido localizar os arquivos numa Data Table menor, este será o Driver C em todos os PCs e conterá o arquivo de Swap do Windows, que guarda a memória virtual.
2- Depois tem que configurar a memória virtual para um valor fixo colocando a mesma quantidade no Min e no Max, ai depende do espaço que tem disponível e das cenas que costuma renderizar.
O que sobrar do SSD você faz uma partição para instalar os programas, vai ser o Driver D em todos os PCs, e pode criar uma pasta para os Proxies nesta partição mesmo se for usar apenas 1 PC, depois precisa indicar o caminho no Customize > Configure User Paths > External Files do Max para ele sempre encontrar em qualquer renderização.
É só adicionar as pastas com texturas, HDRIs e tal na lista clicando no botão ADD, como mostra a primeira imagem em anexo.
No caso os meus caminhos são absolutos locais, mas os seus serão relativos de rede.
3- Se renderiza em rede é uma boa idéia deixar um PC antigo e mais fraco como Hub, não precisa de bom processador e pode ter pouca memória, mas tem que instalar um SSD nele.
Desta forma você copia todas as suas bibliotecas de texturas, HDRIs, Proxies e IES para o SSD deste PC mais fraco e aponta todos os PCs da rede para ele, então, quando mandar renderizar qualquer projeto de qualquer PC ou mesmo com todos juntos, sempre vai encontrar todos os arquivos necessários sem preocupação.
Você também pode mapear as pastas de texturas em cada PC da rede para os artistas lerem e salvarem as texturas diretamente no Hub, dai tudo funciona como uma coisa só, se abrir um projeto em outro PC da rede diferente do PC onde ele foi feito, tudo carregará perfeitamente sem ter que dar Archive, copiar recursos junto com o arquivo MAX e tal.
No caso, até os projetos poderiam ser salvos no Hub para todos terem acesso de qualquer PC, por exemplo.
4- Você define os caminhos padrões do Max no Customize > Configure User Paths > File I/O, como mostra a segunda imagem em anexo.
Por exemplo, se colocar a pasta de texturas da rede no item Images o Max sempre vai abrir nesta pasta quando for carregar qualquer textura, se colocar a pasta dos projetos no Scenes o Max sempre vai direto para essa pasta quando clicar no File > Open.
É uma forma muito mais prática de trabalhar do que usar a porcaria do sistema de Project Folders, pois não vai ficar arquivando as mesmas texturas e recursos várias vezes, poderá renderizar em rede facilmente quando quiser e tudo estará sempre disponível para todo mundo no escritório.
Se você já tem SSD nos PCs e já trabalha mais ou menos assim, creio que é a melhor forma possível, pois é facilmente escalonável, a qualquer momento pode conectar um novo PC na rede e ele participará das renderizações sem problema, só terá que definir os caminhos das texturas no External Files.
OBS: O único problema desse M2 é exigir um Slot PCI-E com alta velocidade sobrando, pois normalmente este Slot é usado pela placa de vídeo!
Abração e tudo de bom.
André Vieira