_Oi Pessoal.
_Entendo, seu ponto de vista T-rex e demais companheiros do forum, mas é normal somar o clock de todos os núcleos, por ser a forma mais usual de se entender quanto poder processual total cada equipamento disponibiliza ao usuário.
_De certa forma, isso é arcaico, mas ainda é a forma mais comum de perceber tal capacidade dos processadores pelos usuários.
_Hj há muito mais coisas que apenas clock nominal a se distinguir um processador do outro, dentre eles destaco: quantidade de Cache L1, Cache L2, Cache L3, quantidade de pipelines, número de transistores, instruções ondie, front side bus, tipo de tratamento que se dispensa ao Cache (se inclusivo ou exclusivo), distância média entre transistores, etc...
_Cada processador tem uma finalidade, pode parecer simples escolher qual será mais indicado para determinada função, mas não é. Por exemplo, muito se fala do desajustado desempenho dos processadores AMD Phenom™, mas poucos são os que sabem como usa-los corretamente e a que se destinam como melhor opção que os concorrentes da marca Intel.
_Um exemplo clássico e prático é a geração de código CNC, um processador Intel de 4 núcleos (4x2.4Ghz) leva mais tempo a executar a tarefa que um processador AMD de dois núcleos (2x3.2Ghz). Esse é um tipo de cálculo, que se dá melhor com processadores, AMD que Intel. Outro exemplo é o MagmaSoft que faz simulação de fundição, o maior gargalo de processamento não está focado no calculo em si, mas na taxa de transferência de dados entre o núcleo, a controladora de memórias, estas próprias e os HDs, todo este tráfego de dados é muito, mas muito melhor nos processadores AMD Opteron que nos porcessadores Intel Xeon.
_Estes são apenas dois dos muitos exemplos que diariamente são vistos, e apesar disso é complexo demais sempre explanar certos assuntos relacionados a desempenho, sobremaneira quando a decadas, o clock nominal é o que sempre foi visto como sendo o mais relevante.
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