A notícia do encerramento do Softimage caiu como uma bomba no mundo da computação gráfica 3D, pois realmente é um absurdo que uma empresa imensa como a Autodesk compre os 3 mais conceituados programas 3D do mundo e 5 anos depois acabe com o mais poderoso deles.
Sendo que o Marc Petit, vice-presidente da área de mídia e entretenimento da Autodesk na época, afirmou que iriam continuar com o programa e prometeu que o levariam para um futuro brilhante, pois sabiam da paixão e dedicação dos usuários.
Muitos artistas dedicaram anos, as vezes décadas de estudo e investimento neste programa, tiram seu sustento dele e agora têm apenas 2 anos para mudar completamente as suas vidas escolhendo e aprendendo outro Software.
Na nota onde a Autodesk sugere a transição para Max ou Maya, entende-se que quem aderir terá que aceitar a troca da licensa perpétua do Softimage por uma temporária, que expira em 2016, sendo obrigado a migrar completamente depois desta data.
Quem não aderir, poderá usar a última versão do Softimage o quanto quiser, mas para adquirir o Maya ou o Max terá que pagar o preço completo.
Imagine que decisão difícil será essa para pequenos estúdios e artistas autônomos, já que não poderão mais abrir projetos antigos feitos no Softimage se aceitarem a migração.
Isso mostra que a Autodesk não tem consideração pelos usuários dos seus programas, pois não pensaram duas vezes para prejudicar toda uma comunidade de artistas visando o lucro.
Nós, que escolhemos o 3ds max para trabalhar, felizmente não precisamos ficar preocupados, pois se somar a venda de todos os programas 3D, da Autodesk e de outras empresas, não chega nem na metade das vendas do 3ds max.
Os usuários de Softimage estão fazendo campanha para migarem para o Houdini, que também é um programa espetacular, apesar de pouco usado, alguns cogitaram a mudança para o Modo, mas ele é bem mais simples que o Softimage e o Houdini.
Fizeram até uma enquete na internet para perguntar que programa vão usar, você pode ver
CG Society.