Pessoal recebi este email e fique indignado com o que eu li. Então decidi mostrar a vocês... é lamentável a situação onde chegamos.
Email mensagem:
"AÇÃO JUDICIAL PROMOVIDA POR BANDIDO
Esta é de lascar o bacamarte.
O QUE SE TEMIA:
QUEREM LEGALIZAR O ROUBO...
LADRÃO PROCESSA VÍTIMA POR LESÕES CORPORAIS.
Juiz considera 'uma afronta ao Judiciário' ação que assaltante moveu
contra comerciante dono de padaria, por ter levado surra ao tentar
roubar estabelecimento em Belo Horizonte.
Uma ação em tramitação no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, leva às
últimas conseqüências a máxima segundo a qual a Justiça é para todos -
todos mesmo.
O pedido de um assaltante, preso em flagrante e que decidiu processar
a vítima por ter reagido durante o assalto, provocou surpresa até
mesmo nos meios jurídicos e foi classificado como uma "aberração" pelo
juiz Jayme Silvestre Corrêa Camargo, da 2ª Vara Criminal, que
suspendeu a ação.
Não satisfeito, o advogado do ladrão, José Luiz Oliva Silveira Campos,
anuncia que vai além da queixa-crime, apresentada por lesões
corporais: pretende processar, por danos morais, o comerciante
assaltado.
O motivo: seu cliente teria sido humilhado durante o roubo.
Wanderson Rodrigues de Freitas, de 22 anos, se sentiu injustiçado e
humilhado porque apanhou do dono da padaria que tentava assaltar. O
crime ocorreu no mês passado, na Avenida General Olímpio Mourão Filho,
no Bairro Planalto, Região Norte de BH.
Por volta das 14h30 de uma terça-feira, Wanderson chegou ao
estabelecimento e anunciou o assalto. Ele rendeu a funcionária, irmã
do proprietário, que estava no caixa. Conseguiu pegar R$ 45.
No entanto, quando ia fugir, foi surpreendido pelo dono da padaria, um
comerciante de 32 anos, que prefere ter a identidade preservada.
"Estava chegando, quando vi minha irmã com as mãos para o alto. Já fui
roubado mais de 10 vezes nos sete anos que tenho meu comércio.
Quatro dias antes de esse ladrão aparecer, tinha sido assaltado. Não
pensei duas vezes e parti para cima dele. Caímos da escada e, quando
outras pessoas perceberam o que estava acontecendo, todos começaram a
bater nele também. Muitos reconheceram o ladrão como autor de outros
assaltos da região", conta o comerciante.
Ele diz ainda que, para render a irmã, Wanderson escondeu um pedaço de
madeira debaixo da blusa, fingindo ter uma arma.
"Pensei que fosse um revólver. Quando a vi com as mãos para o alto,
arrisquei minha vida e a dela. Mas estava revoltado com tantos crimes
e quis defender meu patrimônio. Trabalhei 20 anos para conseguir
comprar esta padaria. Nada foi fácil para mim e nunca precisei roubar
para viver. Na confusão, chamamos a polícia e ele foi preso em
flagrante por tentativa de assalto "á mão armada", conta.
O comerciante acha absurda a atitude do advogado. "O que me deixa
indignado é como um profissional aceita uma causas dessas sem pensar
no bem ou no mal que pode causar a sociedade. Chega a ser ridículo",
critica.
Quem parece compartilhar da opinião da vítima é o juiz Jayme Silvestre
Corrêa Camargo. Em sua decisão, ele considerou o fato de um assaltante
apresentar uma queixa-crime, alegando ser vítima de lesão corporal,
uma afronta ao Judiciário. O magistrado rejeitou o procedimento, por
considerar que o proprietário da padaria agiu em legítima defesa. Além
disso, observou que não houve nenhum excesso por parte da vítima.
O magistrado avaliou que o homem teria apenas buscado garantir a
integridade física de sua funcionária e, por extensão, seu próprio
patrimônio.
"Após longos anos no exercício da magistratura, talvez este seja o
caso de maior aberração postulatória. A pretensão do indivíduo,
criminoso confesso, apresenta-se como um indubitável deboche", afirmou
o juiz. Da decisão de primeira instância cabe recurso.
Com 31 anos de carreira, o advogado do assaltante, José Luiz Oliva
Silveira Campos, está confiante no andamento do processo.
Ele alega que o cliente sofreu lesão corporal e se sentiu insultado e
rebaixado por ter levado uma sova. "A ninguém é dado o direito de
fazer justiça com as próprias mãos. Wanderson levou uma surra.
Ele foi humilhado e, por isso, além dos autos em andamento, vou
processar o comerciante por danos morais", afirma.
Ele conta que há 31 dias Wanderson está atrás das grades, no Ceresp da
Gameleira, pelo crime cometido no Planalto.
Além de justificar a ação, ele desfia um rosário de teorias. "Não vejo
nada de ridículo nisso. Os envolvidos estouraram o nariz do meu
cliente e ele só vai consertar com uma plástica.
Em vez de bater nele, o dono da padaria poderia ter imobilizado Wanderson.
Para que serve a polícia? Um erro não justifica o outro. Ele assaltou, sim.
Mas não precisava ter sido surrado", afirma O advogado, acrescenta que
sua tese é a de que Wanderson não estava armado, mas "apenas com um
pedaço de madeira de 20 centímetros".
Ele também culpa o governo pelo assalto praticado pelo cliente. "O
problema mora na segurança pública. Há câmeras do Olho Vivo pela
cidade. Por que o poder público não coloca nas padarias também? Temos
que correr atrás de nossos direitos e Wanderson está fazendo isso.
Meu cliente precisa ser ressarcido", diz o advogado."
A partir de hoje tome cuidado, pois se alguém tentar violentar sua mãe, mulher, irmã ou amiga e você espancar o cara, saiba que o advogado dele tentará te PROCESSAR!