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Oi Marcelo, tudo bem?

Eu também gosto de organizar as coisas, selecionar, catalogar, mas pesquisar me irrita no sentido de procurar alguma coisa e não encontrar.
Pesquisar para os estudos que eu gosto é uma delícia, por isso que você passa essa baita canseira na Biblioteca Nacional para pesquisar os assuntos que você gosta, é uma pena que isso não possa ser pesquisado on-line como todo o resto, já passou da hora!!!

Ainda bem que você mora no Rio, imagine se morasse em outra cidade, em outro Estado, seria dificílimo fazer esta pesquisa que está fazendo.

Sobre o SD, ele serve para tanta coisa que se torna um programa essencial.
Fazer um ótimo material é o Top de tudo, mas só de criar mapas procedurais para usar no Max ou no SP já ajuda absurdamente e não tem outro lugar para fazer isso.

Fica tranquilo, termina sua pesquisa e depois pega firme nos programas que estava estudando.
Eu também fico de saco cheio depois de um tempo estudando e preciso fazer outra coisa, dai quando volto estou com mais gás para estudar.

Abração e tudo de bom.

André Vieira


 

Andre, boa noite,

Ontem eu não fui à Biblioteca Nacional porque estou com uma corisa, alergia no nariz, então é melhor me manter longe de ar-condicionado e coisa velha nas mãos, kkkkk. Mas aproveitei para praticamente digitar quase tudo que pesquisei, só faltam duas páginas e meia de manuscrito, ufa. Se fosse em outro estado, sabe que poderia até ser mais fácil?

Será que no Canadá é assim, Andre?!

Vou concluir esta parte e voltar às possibilidades vindas da "retificação" de modo a conseguir um grau de ascendente "mais provável", a partir da hora base que o documentação histórica fornece.

Mas vou voltar o mais rápido possível aos estudos de 3D, quero dizer: continuar com novos estudos, modelagens; já tenho duas, mas ainda não me decide por qual retornarei. Aí vem ZBrush, Substance Painter e Designer, V-Ray. É coisa demais, no entanto sabemos que é assim mesmo, né?
Abração fraterno,

Marcelo Baglione

Oi Marcelo, tudo bem?

Essa corisa não é por causa do calor absurdo que está fazendo ai no Rio?
Aqui em Artur Nogueira está insuportável, dá a impressão que no inferno é mais fresco!!!!
Não vejo a hora de ir para o sítio e parar de aturar o calor desértico que faz aqui.

Não entendi como seria mais fácil para um pesquisador de outro Estado, pois ele também não teria que ir até a Biblioteca Nacional e escrever tudo manualmente?

Fico feliz de saber que conseguiu digitar quase tudo, desejo sorte no processo de retificação.

Sobre a sua volta aos estudos de 3D, acho que você pode variar entre o Z-Brush e SDesigner para não ficar numa coisa só, pois enche o saco.
Digo isso porque de SP você já conhece bastante, o V-Ray pode ficar para depois e certamente não terá dificuldades pelo que já conhece de renderização.

Enquanto que o Z-Brush e o SD vão abrir portas gigantes que ainda não domina, por isso acho que deve priorizar eles.

Abração e tudo de bom.

André Vieira

Andre, bom dia,

Vou seguir o seu plano, pois me parece bem lógico e ideal para quem está iniciando em ambos, o ZBrush e o Substance Designer. Amanhã inicio, retornando ao seu tutorial!!!

Realmente falta pouca coisa para digitar, mas somente de ontem para hoje é que comecei a melhorar da rinite, Andre que com este calor é um saco. Como disse o marginal presidiário hoje no juízo... "me sinto bastante incomodado", hahahahahahaha. Assista somente e unicamente os primeiros 5 minutos da abertura dos trabalhos do interrogatório. O Lula presidiário está pedindo de joellhos pro Moro retornar, hahahahahahahaha. Acredite, para uma pessoa de outro estado é muito mais fácil, por causa da questão presencial. Pode um sêmen deste?! Eu sou daqui e tem toda esta burocracia. Mas vou confirmar tudo, depois que for a primeira vez ao Arquivo Nacional, onde sei que está a Ata original da reunião do Conselho de Estado de 2 de setembro de 1822.

A retificação é um outro super trabalho, um duro órgão sexual masculino a ter que encarar, depois que tiver as informações que tenho organizadas, junto com as datas e eventos mais importantes de nossa história enquanto nação.

Como recomendei, COMECEM A PLANTAR AS SEMENTES DO FUTURO DE VOCÊS! Boa viagem.
Abração fraterno,

Marcelo Baglione

P.S.: A temperatura está começando, apenas começando a ficar sub-saariana aqui no Rio, Andre.

Oi Marcelo, tudo bem?

Eu vi lá que você retomou o tutorial e fiquei muito feliz.
Gostei das perguntas que fez, pois foram muito interessantes.
Qualquer dúvida que tiver durante os estudos é só postar.

Sobre o interrogatório do presidiário, eu vi, foi demais.
Melhor ainda foi a zoeira que fizeram na internet, publicando aquela carta Fake cheia de erros de português como se o Lula estivesse pedindo o retorno Moro, eu rachei de rir.

Sobre a digitação e a canseira que tomou para conseguir estas informações, eu sei que o maior problema do Brasil é a corrupção, mas acho que o segundo maior é a burocracia, pois ferra com a vida de todo mundo, desde um grande empresário até uma pessoa que só quer pegar informações na biblioteca!!!!
É o fim da picada, nenhum país do mundo é assim, só se for na China, Rússia, Cuba e Coréia do Norte!!!!

Sei que conseguir as informações é apenas o primeiro passo, muito mais trabalhoso será fazer a retificação, mas tenho certeza que você vai conseguir.

OBS: No outro tópico a gente estava conversando sobre perder tudo e tal, se aquilo não tivesse acontecido você teria tempo para fazer essa pesquisa e retificação tão importante para a história do país?

Abração e tudo de bom.

André Vieira

Andre, bom dia,

Dei uma super adiantada no Substance Designer, sim! Agora é ver como vou me sair no "estudo" que você propõe que é o processo prático. Amanhã talvez não dê, pois vou à Biblioteca Nacional fazer novas retificações - poucas, por sinal -, mas toma tempo que só o órgão sexual masculino, Andre. Essa eu tenho que te contar, só pra te irritar e rir - ao mesmo tempo. Como estava em dúvida ao único trabalho, estudo que há sobre o Grito do Ipiranga, levei a cópia que é de domínio público; vou repetir, POIS TENHO CERTEZA ABSOLUTA QUE VOCÊ NÃO ENTENDEU: DOMÍNIO PÚBLICO! Tem uma saída do metrô que praticamente é quase dentro da umas das entradas da Biblioteca. Quando fui entrar na sala de pesquisa, já imaginando que teria bronca, pus tudo numa pasta de plástico, pois já estava chovendo. A funcionária, a guardinha olhou e disse que com aquilo, ela não poderia franquear o meu ingresso à ala. Ela abriu, viu tudo, igual a gente vê revista em visita a presos em presídio, sabe? Eu expliquei que aquela obra era de domínio público e que era necessário ela vir comigo, pois eu iria tirar uma dúvida com o arquivista - comunista doente de carteirinha, kkkkk! Não sei por qual cargas d´água, tenho um excelente carma com "arquivistas". O cara estava no máximo a menos de 2m de mim. Ela disse que eu tinha que preencher um documento, blá-blá-blá. Feito isso, mostrei para o arquivista e disse que que obra estava com uma paginação muito elevada, portanto deveria ser um livro ou parte de alguma outra obra. Ele dirimiu a dúvida na hora. A obra faz parte de uma publicação, uma revista da USP, 1972, que manteve esta numeração de página, e que este estudo era uma edição; logo, uma continuação de uma outra publicação da revista. Ok. Ao ir para a mesa de pesquisa, ela viu que eu tinha um porrão de caneta e me disse que era proibido. Órgão sexual masculino, como vou marcar os erros ou destaques, tudo com lapiseira? O arquivista me justificou que tem filho da #!@%*# que faz anotações nas obras. Além disso, me falou que há câmeras que veem simplesmente tudo o que acontece ali. Burocratica, cara, burrocracia, Andre!

Será que na Coreia do Sul é assim, Andre?

Eu não ia te enviar a carta do Lula. Eu também me acabei de rir, kkkkk. Mostrei para a minha mãe que adorou, também. Ela odiea o Lula, kkkkk!

Sim, o mais complexo é a retificação, Andre, você está corretíssimo sobre isso. Há dois astrólogos que também trabalham com esta fonte, mas com uma hora mais atrasada; portanto, antes das 11 horas da manhã, como confirma a única fonte histórica. Tenho todo o trecho desta passagem já digitado. A reunião foi sumaríssima, tenho certeza absoluta disso. Além disso, foi apenas uma formalidade, pois a decisão já tinha sido tomada; foram para esta reunião do Conselho de Estado com decisão firmada, Andre. Trabalho com uma faixa um pouco, mas muito pouco adiantada. Ontem, lendo um dos livros digitais que tenho, passei os olhos num, onde o autor crita inúmeros trechos que eu também selecionei. Curiosamente, o autor é arquiteto, biógrafo e historiador, também. Muitas citações são as mesmas. Mas há muito o que ser feito ainda, Andre.

Não me lembro direito, mas não perdi informações da pesquisa, não, Andre. Ufa! O que tenho, no momento, são retificações dos textos copilados, com suas correções, pois não quero mudar ou alterar uma única vírgula. A gramática da época era completamente diferente dos dias atuais. Manterei tudo como esta que é o correto. Quando eu perco texto é só quando estu digitando aqui. Isso acontece normalmente quando não há um Enter seguido.
Abração fraterno,

Marcelo Baglione

Oi Marcelo, tudo bem?

Não acredito cara que tem que passar por tudo isso para poder fazer uma simples pesquisa na Biblioteca Nacional.
Entendo que no Brasil tem muito ladrão, vagabundo e prostituta, mas as câmeras servem justamente para pegar este pessoal e evitar de constranger pessoas de bem.
Porque uma pessoa como você tem que passar por isso?
Só faltaram pedir para tirar a roupa e fazer agachamento, dai seria idêntico a um presídio.
Realmente tem que ter muita paciência para viver na civilização atual, ainda mais num país semi-comunista igual o nosso.

Acho que na Coréia do Norte pode entrar com caneta pelo menos, porque se algum imbecil sem noção riscar uma obra lá vai para a cadeira elétrica, é isso que falta aqui no Brasil para educar essa raça de vagabundos!

Sobre o trabalho de retificação, é legal saber que tem outras pessoas trabalhando com as mesmas fontes e pesquisadores que contestam os mesmos pontos que você, pois isso certamente ajudará a convencer o Mainstream.
Tomara que o Mainstream nesta área não seja composto por estelionatários da humanidade como na egiptologia, por exemplo, porque dai você pode apresentar a prova que for e eles vão refutar com os argmentos mais imbecis possíveis, igual a Gleisi refuta os argumentos da prisão do cachaceiro.

Abração e tudo de bom.

André Vieira

Andre, bom dia,

Sabe que eu comecei a achar todo aquele absurdo de faça isso, não pode isso? Já estou achando engaçado e totalmente cooptado pela absurdo que é pesquisar, fora do círculo ou do ambiente acadêmico que como você vê, é aprisionador.

Só uma grave correção que tenho que lhe fazer, Andre. Civlização aqui, no Brasil, cara pálida? Acho que te falei há alguns dias. Não é que o Brasil e sua eterna "indigenia de terreirão" - me perdoe o neologismo - não queira se civilizar, até porque ele não sabe o que é isso. A Civilização não deseja o Brasil! E digo indigenia, também no sentido amor e profundo apreço à indigência intelectual. Enquanto isso vigorar, a Civilização - que é um ciclo - não dará a mínima ao Brasil e, como disse, à nossa indigenia de terreirão, típico da Taba.

O interessante é que obras astrológicas quando são lançadas aqui, não tem um cultura pesquisa abissal. Falei a respeito disso com o meu vizinho, por mais de 90 minutos. Não objetivo falar sobre o Grito do Ipiranga - que é tido como o evento gerador da Horóscopo de Independência do Brasil; o que não é a realidade. Mas me sinto obrigado a pesquisar, através da mais complexa fonte que há e que nos leva, obrigatoriamente, a outras fontes. Disse para o Tadeu: "Estou quase comentendo a loucura de pesquisar todas as fontes que puder, para fundamentar uma visão mais madura à redação que pretendo que é falar da antípoda deste momento que é a reunião do Conselho de Estado em 02 de setembro de 1822; sendo este, sim!, o evento que determinou o horóscopo de Independência do Brasil.

Pra tornar tudo mais simples, me decido que, no futuro, quando me for permitido, escreverei um ensaio sobre o revolucionário bailarino russo, Vaslav Nijinski. Já dei até título, Andre: "A Loucura de Shiva". Toda vez que assisto este documentário sobre a vida dela, eu só vejo passando pela minha cabeça a obra Mysterium Coniunctionis Vols. I, II e III. Espero estar à altura do desafio futuro.

Como o Olavo diz, citar fonte no Brasil é um absurdo!
Abração fraterno,

Marcelo Baglione

Andre, boa noite,

Como a sua resposta foi muito importante e bem específica, estou tomando a liberdade de aloca-la aqui.