Prefácio DesnecessárioTudo começou aqui, em uma troca de mensagens com o Andre que tinha publicado uma excelente notícia sobre
"Animação de personagem vai acabar". A partir desta noticia, emergiu a vontade de começar a publicar extratos e reflexões a respeito da ficção. Darei início com este diálogo epistolar (digital, rs) que encontrou, em outras trocas, o verdadeiro ingresso na questão do Futuro do Futuro. Logo, o que vem a seguir é apenas a semente, a humilde gênese das reflexões que virão a seguir.
M.B.
P.S.: Obrigado, Andre.
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De todas os experimentos, acho que o do cara com o esqueleto foi o que mais me inspirou em relação à transição do jogo para o homem. É o futuro do futuro que passei a compartilhar contigo, enquanto reflexão, Andre. A aplicabilidade é praticamente infinita. Bio-medicina, ortopedia de próstese e reconstrução, medicina esportiva e aperfeiçoamento esportivo, o esporte em si. De cara, logo que comecei a ler, vi que era sobre IA. Chegará um dia em que poderemos dizer, não mais AI, mas RI - Será Realidade ou o homem, dentro de um plano ético seguro e em estado avançado civilizacional, introduzir a sua centelha de Mente (Manas dos hindus) no que era digital? Virou robô e passou a ser uma Realidade Inteligente. NADA DISSO EVOLUIRÁ SEM UMA ÉTICA PLANETÁRIA. Mas a civilização planetária caminha para esta "tendência". É como a inevitável união do "cientista analítico (junguiano) e do psicólogo quântico.
Me perdoe apenas por não está acompanhando muito junto, pois, como você sabe, tenho que resolver assuntos familiares daqui e de lá... Logo, só hoje estou podendo ler esta sua ótima resposta. Andre, tenho uma penca de títulos para ver e rever para ir redigindo, sem compromissos, o Futuro do Futuro.
Confesso, de público, que às vezes dou muita sorte com leads e subleads, rs, mas ainda não encontrei um..., como vou dizer, contra lead à expressão AI - Inteligência Artificial. O que "sinto" - e faço questão de repetir: sinto - é que esta expressão-conceito será superada, não sei quando (?!), no momento em que ela realmente se tornar o que deve ser ou começar a caminhar pelo seu verdadeiro propósito em meio à raça humana, Andre.
Todo um passado civilizatório e suas culturas, já foram extintos do dia para à noite, num estalar de dedos, por causa ou pela ausência absoluta da ética e da moral.
Não existe caô com a Totalidade (ver Rudhyar 1895-1985). Quero dizer que o mal existe e que estas avançadíssimas propostas de transrevolução representam o progresso, caso estejam em mãos eticamente voltadas ao gênero humano. Caso contrário, em posse de hordas faustianas, nada mais seriam do que uma reprise de tragédias que a história recente já tem registrada em seus anais.
Portanto, não sejamos ingênuos: o mal existe e também quer isso!
A fissão nuclear do urânio foi alcançada com êxito, uns sete anos antes de Hiroshima e Nagasaki, no Instituto de Química Kaiser Wilhelm, em Berlim no ano de 1938. Portanto, os nazis estavam avançadíssimos nas pesquisas de um futuro projeto de arma nuclear, mas o seu Adofo moscou, graças a Deus, deu uma de Napoleão, pensando ser um mongol e levou ferro ao invadir a Rússia durante o inverno.
Andre, isso é só um exemplo do que o homem é capaz de fazer, tanto para o bem como para o mal.
A AI já é uma realidade em pleno desenvolvimento, mas o bem e o mal sempre estarão dividindo igualitariamente ou não, a outra face desta mesma moeda.
Abração fraterno,
M.