Vou tentar ser cuidadoso pra não cair na discussão sobre renders, mas não concordo que ele seja mais completo, até acho que ele dá poucas opções como um único método de image sampler e apenas o GI e o FG como opções de iluminaçao global.
Disse tudo, Fla3DMadness.
Obviamente, mantendo nível na discussão, posso afirmar que encontrei, durante um bom tempo, dificuldades em contornar situações em que o Mental Ray me dava poucas opções em termos de engine de sampler e métodos de GI.
Quem não me conhece, pode procurar todos os meus posts antigos, desde 2005. Uso, desde então, o MR. Já utilizei, até mesmo para workflow tradicional, várias recursos não ortodoxos - escondidos ou não - deste software. Irradiance Particles - GI com auxílio de Importons (30 mílhões de Photons em uma cena, com arquivo pmp na escala de kbites), Shader Ctrl Ghost, e, recentemente, IBL com Unified Sample (não consegui desenvolver um bom workflow usando Unified Sample para controle do render). Não sou noob falando bobagem de Mental Ray.
A grande questão é o tratamento ao usuário final a que foi dado, no decorrer dos anos, no desenvolvimento destes softwares.
Após muito tempo, começo a considerar que o MR não se desenvolveu em termos de oferta de opções de diversos recursos de render ao usuário doméstico, ou pequeno profissional. Não o foi por diversas questões às quais eu posso apenas supor, como o que escrevi em post anterior: foi comprada a Mental Images pela Nvidia por questões que podem ser da ordem de posicionamento de mercado e desenvolvimento de arquitetura/hardware de GPUs, mais do que propriamente, para alavancar o desenvolvimento ao usuário final, etc.
Digo isso pois, a maioria destes recursos disponíveis no MR não são, standards, carecem de maiores discussões e esclarecimentos. Assim foi com o Irradiance Particle, Importon, Unified Sample... Não se consegue estabelecer um worflow satisfatório e profissional utilizando-se todos estes recursos.
A meu ver, o contrário se deu com o Vray: desenvolvido ao longo dos anos exclusivamente para a legião de usuários finais (a maioria, usuários domésticos) pelo mundo, com interface e recursos standard disponíveis e bem esclarecidos, a tal nível que, em uma ArchViz, obtem-se qualidade em relativamente menos tempo, em determinados testes que venho fazendo.
O interesse aqui, obviamente, passa longe de comparação de performance, ou preferência, apenas o direcionamento que se deu, no decorrer dos anos, do relacionamento do software com o seu (ou pelo menos, a maioria do seu) usuário final.
Quisera eu não ter de ter chegado a esta conclusão, pois gostaria muito de não abrir mão, em diversas situações, do MR. Ao mesmo tempo, não consigo também, encontrar a possibilidade atual do worflow ser direcionado exclusivamento ao Iray, módulo \"RT\" do Mental Ray, pois, como se sabe, ainda é cheio de limitações.